O Grupo Globo anunciou, por este domingo (1º.jul.2018), as diretrizes como os jornalistas da organização precisam utilizar as mídias sociais. As recomendações foram incorporadas aos princípios editoriais do grupo. Entre as diretrizes, está a proibição pra jornalistas de curtirem publicações em páginas de políticos: “é permitido que o jornalista siga as suas páginas ou contas (porém não se tem que curtir seus posts)”. Leia ao término nesse texto a íntegra das recentes diretrizes adicionadas aos princípios editorias do Grupo Globo.
O presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, explicou na carta que o propósito é fazer com que os jornalistas impeçam tudo o que possa comprometer a percepção de que fazem a profissão com isenção e correção. “Há uma alta possibilidade de que tal conteúdo se torne público. E, quando essa pessoa é um jornalista, a tua atividade pública acaba relacionada ao carro para o qual trabalha.
“Nas mídias sociais, estes Marketing Nas Redes Sociais - Mídias sociais de expressar críticas políticas, oferecer e apoiar a partidos e candidaturas, proteger ideologias e tomar partido em questões controversas e polêmicas que estão sendo cobertas jornalisticamente pelo Grupo Globo. Mais De duzentos Por Dia Em 2018 Noticiar os dados a todo o momento em primeira mão nos automóveis pros quais trabalham. “O jornalista do Grupo Globo, sem exceção, não pode, por óbvio, criticar colegas de tuas redações ou de redações de competidores nas redes sociais. O crítico acaba a toda a hora por se minimizar diante do público”.
Ninguém discordará de que o advento das redes sociais é um dos fenômenos que definem o século XXI. De uma forma inédita pela história da humanidade, elas conectaram pessoas em nível planetário, permitindo a geração de comunidades, o compartilhamento de ideias, fatos e avaliações, a aproximação de pessoas que frequentemente nem sequer se conhecem. É algo muito afirmativo e bem-vindo.
Como tudo, entretanto, logo descobrimos que elas têm assim como um lado sombrio: são capazes de ser usadas para manipular grupos, disseminar boatos e mentiras com fins antidemocráticos e permitir que a intimidade das pessoas seja clandestinamente conhecida. Com a consciência desses defeitos, contudo, seus usuários se tornam cada vez mais capazes de produzir anticorpos para esses males. Na balança entre o bem e o mal, nós não existem dúvidas que o lado bom das redes sociais supera o lado mau, bem que seja vital ainda muito estudo e atenção para combater os estragos. Somos, finalmente, entusiastas do potencial positivo das redes sociais.
Nós, jornalistas, como todos os cidadãos, desejamos fazer porção delas seja do ponto de vista pessoal ou profissional. Queremos compartilhar impressões, sentimentos, fatos do nosso dia a dia, tal como utilizá-las pra fazer fontes, garimpar notícias, achar tendências. Não é novidade para nenhum de nós, no entanto, que o jornalismo traz bônus e ônus. O bônus é o prazer de exercer uma atividade estupendo cujo intuito último é comunicar o público, pra que possa escolher melhor como quer viver, como fazer livremente possibilidades, uma atividade que nós, sem modéstia, consideramos absolutamente nobre.
O ônus é propriamente aquele que nos impomos para poder fazer um bom jornalismo: em resumo, tentar ao máximo nos despir de tudo aquilo que possa pôr em dúvida a nossa isenção. Sei que não é necessário, contudo dou por aqui um ou dois exemplos. As mídias sociais nos impõem também outras restrições. Diferente das algumas pessoas, sabemos que não podemos atuar nelas desconsiderando o evento de que somos jornalistas e de que precisamos agir de tal modo que nossa isenção não seja questionada.
Estas recomendações sobre o assunto como carecemos nos comportar nas redes não têm nada de idiossincrático ou exclusivo. Na realidade, estão rigorosamente em linha com o que praticam os mais prestigiados veículos jornalísticos do mundo, como The New York Times e BBC, para apresentar só 2 de dezenas de exemplos. É fundamental que todos leiamos com atenção essas diretrizes e as sigamos com o rigor que nos caracteriza em nossas atividades profissionais.
Dito isso, a Seção II de nossos Princípios Editoriais terá um novo produto, de número 5, exibido ao final desta carta. Seria Possível Me Enviar Por Email? convicção de que todos nós entenderemos as razões dessas diretrizes mais detalhadas e as seguiremos. Obrigado na atenção e disponibilizo a seguir o texto que será acrescentado, a começar por hoje, aos nossos Princípios Editoriais.
O Quadrinistas Apostam Pela Web Pra Tuas Publicações que toda mídia social é potencialmente pública. Mesmo que alguém permita o acesso ao que nela diz ou publica a somente um grupo de pessoas, há uma alta hipótese de que tal tema se torne público. E, quando essa pessoa é um jornalista, a sua atividade pública acaba relacionada ao carro para o qual trabalha.
0 
Star